Inácia Soares

PAIXÃO PELO EMPREENDEDORISMO
É uma honra ter a sua atenção por aqui. Obrigada pela visita!
Sou jornalista especializada na cobertura empresarial e de carreiras. Estou apresentadora e editora-chefe do Jornal Band Minas e colunista de Negócios da rádio BandNews FM BH.

REVISITANDO O PASSADO: UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA 
Sou feliz por exercer a profissão que escolhi. Já fiz muitas coisas diferentes na minha área, e me mantenho aberta a outras tantas que ainda vou fazer! Sou assim, inquieta e curiosa. Adoro novidades e possibilidades. Abri minha empresa de prestação de serviços em comunicação e eventos no ano 2000. Tenho a oportunidade de criar e participar de projetos incríveis voltados para a área de negócios, em várias frentes. Nesse caminho, convivo com empresários, gestores e especialistas, e faço isso em vários lugares do país.

Comecei trabalhando em TV como editora de texto e me tornei apresentadora, repórter, produtora, editora de imagens e ainda pego a câmera, se precisar. Entre uma tarefa e outra, me tornei executiva de TV. Essa experiência como gestora só aumentou meu conteúco para ser debatedora em eventos empresariais, palestrante e professora de pós-graduação.

Ainda na faculdade, eu me motivei a atuar no jornalismo empresarial. Era isso ou falar de política, as únicas áreas que me interessavam. E para minha felicidade, antes do meu diploma de jornalista sair, eu já atuava na área. Jamais pensei que iria trabalhar em televisão, pois sempre gostei de escrever e achei que meu destino seriam jornais e revistas. Mas minha professora de Telejornalismo na UFMG - Miriam Christus, me indicou para a única vaga disponível na nova equipe do, então em criação, Canal 15 (primeiro canal a cabo de notícias na capital mineira e o primeiro do Brasil com notícias de meia em meia hora).

Foi o começo de um trabalho eletrizante! Em seis meses, e eu meus colegas fomos preparados para atuar pra valer, ao vivo. Fizemos uma espécie de oficina, e em condições reais, com jornalistas do gabarito de Alberico Souza Cruz e Lauro Diniz, que eram os fundadores e diretores. Na liderança na nova TV, eles formaram um time incrível que tinha Jorge Claiton na direção da Produção (in memoriam), Luiz Eduardo César na direção Técnica, Soraia Vasconcelos na coordenação da Redação, Lucia Scoralick na produção de textos e Eugenio Baldoni na coordenação das edições. Em 1998, o Canal 15 passou a ser chamado de 23 por determinação da Anatel, e mais tarde se tornou a Rede Super. Nessa TV vivi anos maravilhosos! Depois, volto nessa história, pois tenho mais coisas pra contar.

PROGRAMA DE NEGÓCIOS 
Ele surgiu no primeiro ano da minha carreira, a convite do Lauro Diniz, lá no, então, Canal 15. Comecei como produtora e passei a editora-chefe em pouco tempo. Alguns meses mais tarde, tornei-me a apresentadora. E ficamos no ar por 16 anos ininterruptos. O programa já teve vários nomes: Empresas & Mercados, Gente de Negócios, Mesa de Negócios e Pessoas de Negócios. Conquistamos o posto de programa de negócios mais longevo da TV mineira e o terceiro do país. Em 2010, a direção da Band Minas se interessou pelo projeto e nos tornamos atração na grade da emissora. 

TV HORIZONTE
Depois do Canal 23, meu programa foi exibido em coprodução na TV Horizonte, que tem retransmissoras espalhadas pelo país em uma ampla rede UHF. Foi uma parceria muito bacana viabilizada por Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Na operação, tive a oportunidade de ser liderada pelo professor Flavio e mais tarde pelo meu antigo professor da UFMG - Mozahir Salomão, e pelos colegas jornalistas Kiko Ferreira e Juarez Eliziário. Em uma nova fase, trabalhei ao lado de Helinho, padre Januário e padre Geovane Marques. Eu e minha produtora Mariana Neto (que nesse caminho acabou se tornando uma excelente fotógrafa e montou o próprio estúdio) trabalhamos oito anos com esta equipe maravilhosa. Foram tempos de muitas alegrias e que geraram grandes frutos!

NOS BASTIDORES DA TV 
De tanto estudar sobre processos de gestão e de conviver com empresários e executivos, acabei me interessando pela administração da TV e tive a oportunidade de iniciar nova frente de atuação como executiva. Quando a empresária Liliane Carneiro Costa, representando um grupo de mais quatro investidores, comprou o Canal 23, o então diretor de Jornalismo Lauro Diniz me indicou para assessorá-la no processo de transição. Nessa época, eu já possuía uma boa experiência como editora-chefe de vários programas, entre eles: Morar Bem, Viver com Estilo e Mercado Financeiro. A parceria com Liliane se aprofundou e me tornei diretora de Programação e de Produção da TV. Criamos e reestruturamos dezenas de programas. Eu ainda passei pela experiência de coordenar outras transições pelas quais a TV passou, tendo como superintendente Dalmir de Jesus, Solange Ferreira e em seguida, Vania Morato - que representava a parceria com o Centro Universitário Newton Paiva que estava interinamente na direção da Rede Super. Avançamos tão rapidamente nesse processo, que houve um período em que eu tinha sob minha responsabilidade 40 estudantes dos cursos de Comunicação Social acompanhando as atividades de produção, edição e exibição da TV. 

NOVOS RUMOS, NOVAS OPORTUNIDADES 
Em 2002, a Rede Super de Televisão passou por outra mudança acionária e fui convidada para continuar na Diretoria de Produção e de Programação, pelo pastor Márcio Valadão, presidente da IBL (Igreja Batista da Lagoinha), entidade que se tornou a mantenedora da TV. Passei a integrar a equipe do superintendente Ian Alone. Estruturamos a nova fase da TV, experimentando processos diferentes de trabalho e acreditando em novos talentos. Aprendi muito, revi conceitos, formamos uma grande equipe. Tudo era tão rápido, pois estávamos criando um conteúdo inédito e inovador, de cunho cristão, que os desafios eram diários e super empolgantes! Cheguei a coordenar mais de 150 profissionais, entre programas gravados internamente e outros externos.

Dentre as novas estratégias, a expansão do sinal era a mais importante. Isso me fez participar de processos muitos complexos de negociação com as maiores operadoras de TV por assinatura do país e fornecedoras de serviços e de produtos de infraestrutura para televisão. Foi uma fase surpreendente mesmo para os integrantes da equipe que já tinham boa experiência no ramo.

Deixei a Rede Super em 2009, mas no ano seguinte, fui convidada para voltar e coordenar a direção de Programação. Dessa vez sob a presidência de André Valadão e direção-geral de Alex Passos. Se havia alguma dúvida de que a IBL continuava acelerando na condução da sua TV, os primeiros dias me mostraram que o ritmo continuava alucinante. Novos sonhos, novos projetos... Enfim, uma nova TV para se fazer a cada dia.  

LABORATÓRIO DE JORNALISMO
Outro projeto bacana que fiz foi coordenar a TV Pitágoras, uma proposta bastante ousada para o mundo acadêmico. A convite de Gustavo Hoffmann – então diretor Acadêmico, criamos um formato diferenciado no qual os estudantes faziam um trabalho profissional tutelado por especialistas em todas as etapas. Um workshop permanente. Criamos reportagens em formato-pesquisa, densas em conteúdo, e com ótima estética, como exige a TV. Os estudantes se envolviam em todas as etapas e descobriam o desafio prático dos conceitos aprendidos em sala de aula. Um novo mundo se abriu para eles quando foram para as ruas fazer entrevistas de verdade, com profissionais que eram referência em suas áreas. Incrível ver a evolução destes jovens, dia após dia, e o prazer que eles mostravam em aprender o lado prático da nossa profissão.                                                

A ESTREIA NO RÁDIO
Para uma profissional de TV, trabalhar em rádio é um presente. Pode parecer uma loucura dizer isso, já que a TV é um veículo muito cobiçado, mas explico. O rádio não tem a beleza da TV, mas tem a simplicidade que ela nunca conseguirá ter. A notícia apurada agora, pode ir ao ar em poucos segundos. Já na televisão, é preciso seguir a ordem da parafernália técnica e ainda esperar o intervalo comercial, isso se a notícia for urgentíssima, porque se não for, terá que esperar pelo próximo telejornal. Durante o período em que estive na rádio CDL FM, em BH, sob a condução da Katia Castro e do Helder Drumond, me apaixonei ainda mais. De assídua ouvinte, passei a ouvinte super atenta.

Mas foi na rádio BandNews FM que vivi a notícia na velocidade do tempo real, porque tudo era ao vivo. Era preciso ter agilidade e consistência para estabelecer a abordagem certa para os fatos que surgiam a todo instante. Tive a liderança competente de Luiz Fernando Rocha. E com colegas experientes como Antonélio Souza, Thais Pimentel e Flavia Ivo, fui aprendendo a construir a linguagem do rádio.

NOS PALCOS DOS EVENTOS
O entusiasmo que sempre demonstrei pelo mundo empresarial e o embasamento teórico e prático obtido ao longo dos anos, me permitiu contribuir em outra área: os eventos empresariais. Como apresentadora ou âncora de debates, eu tenho a oportunidade de estar cara a cara com a plateia, o que é muito mais rico, para quem se acostumou a enxergar a plateia através da câmera. Compartilhar das dúvidas e do aprendizado do público também é uma grande fonte de inspiração para mim, tanto na rádio quanto na televisão. Quem me contrata sabe que não gosto de fazer o cerimonial tradicional, que se reume à leitura de um roteiro. Gosto de aproveitar minha capacidade de improviso e meu interesse real pelas pessoas e pelos temas empresariais, realizando uma apresentação mais viva e mais dinâmica. Deixar o excesso de formalidade de lado, e construir uma ponte mais lúdica com a plateia e com os painelistas, tem sido o segredo dos eventos memoráveis. Aposto nisso.

A atuação como palestrante surgiu em meio a tudo isso. De tanto estudar e pesquisar, acumulei informações, produzi conhecimento e desenvolvi uma percepção aguçada para as rotinas, os desafios e as oportunidades do mercado. Falo sobre cenários, estratégias e comunicação.

LITERATURA EMPRESARIAL
Escrever sobre essas experiências, as minhas e a dos meus entrevistados, acabou sendo natural. O primeiro livro no qual trabalhei foi “Momento de Decisão – como empresas e profissionais enfrentaram os riscos e decidiram seu futuro”, editado pela Financial Times Prentice Hall. Esse livro foi resultado do meu trabalho como editora-chefe do programa de TV homônimo, apresentado pela empresária Liliane Carneiro Costa. Fui a redatora do projeto, coordenado pela Liliane.

O grande psicólogo empresarial Milton de Oliveira me convidou para trabalhar com ele em seu quinto livro: “Emoção, conflito e poder nas organizações – líderes estão despreparados para lidar com pessoas”, editado pela Com Arte. Milton já estava com o conteúdo quase definido, quando começarmos a trabalhar juntos. Minha contribuição foi reestruturar todas as informações dentro de uma liguagem mais ágil e informativo, e acrescentar exemplos das minhas experiências jornalísticas. Eu me divirto quando me lembro que, na noite de autógrafos, os amigos do Milton brincaram que foi o primeiro livro dele que eles entendiam...

O próximo desafio foi escrever “Do porteiro ao presidente – todo mundo vende, todo mundo atende”, também em coparceria, dessa vez com o consultor de empresas William Caldas. Pouco tempo depois, integrei um time incrível de especialistas contribuindo com o artigo “Criatividade nos relacionamentos – para cada novo amigo, abra uma conta premium”, no livro “Ser mais com criatividade e inovação”, da editora Ser Mais.

E o último projeto foi o livro “Nossa casa, sua casa – a história do maior hospital oftalmológico do Brasil”, no qual narro a trajetória de 45 anos do Centro Oftalmológico de Minas Gerais, sediado em Belo Horizonte. Foi um grande desafio transformar um tema tão denso e cheio de detalhes técnicos, como a medicina oftalmológica, em uma história ritmada e humanizada, onde conseguimos valorizar o mérito, a criatividade e as iniciativas individuais que, somadas, fizeram o hospital se tornar uma referência no setor.

PRÊMIOS
Ao longo dessa trajetória, três prêmios me deixaram muito feliz pelo reconhecimento do mercado. Ganhei duas vezes o "Mulher Empreendedora", o primeiro das mãos de Carmen Bavoso e o segundo das mãos do grande Lauro Diniz, e também fui agraciada com o Troféu JK, que recebi das mãos da doutora Maria Lúcia Rodrigues uma grande inspiração.
   

Pronto, falei um pouquinho de mim. Apesar do texto longo, só contei um tiquinho, como boa mineira. Espero encontrá-lo por aí!

Grande abraço,
Inácia Soares
contato@inaciasoares.com.br

 

 

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